Hiperbole Publicitária em Caxias

A publicidade assumiu um alcance significativo no dominio das atividades economicas e é um intrumento indispensável ao fomento das ações de propaganda e de persoação do convencimento humano, levando as pessoas a comprarem, acreditarem e por fim obter dado produto. a actividade publicitária não pode nem deve ser vista, numa sociedade moderna e desenvolvida, como um mal menor, que se tolera mas não se estimula, por outro lado, o quotidiano dos cidadãos, se lhe confere, por um lado, acrescida importância, não deixa, outrossim, de acarretar uma natural e progressiva responsabilidade, na perspectiva, igualmente merecedora de atenção, da protecção e defesa dos consumidores e das suas legítimas expectativas. 
Em Caxias, têm-se notado um exagero grotesco no que se refere ao uso da publicidade neste período eleitoral.Durante essa semana carradas e carradas de santinhos e cartazes foram distribuidos de casa em casa (ao meu ver - mais constatemente no bairro Volta Redonda), e também foram jogados ao vento, por não ter mais onde colocá-los. Esse exagero publicitário, esse desepero dos candidatos em querer aparecer é uma tentativa incognocente (do candidato que é o vendedor) de querer oferecer o produto e vendê-lo pelo subconsciente.
No entanto segundo o código de publicidade ou  Decreto-Lei n.º 330/90 de 23 de Outubro diz no seu artigo 3ª paragrafo 3º que: Para efeitos do presente diploma, não se considera publicidade a propaganda política.
e lembra em seu artigo seguinte: Considera-se actividade publicitária o conjunto de operações relacionadas com a difusão de uma mensagem publicitária junto dos seus destinatários, bem como as relações jurídicas e técnicas daí emergentes entre anunciantes,
profissionais, agências de publicidade e entidades que explorem os suportes publicitários ou que efectuem as referidas operações.
Assim, entende-se que o mal uso das ferramentas de propaganda durante a eleição são prejudiciais ao bom e fiel uso da divulgação, o que na verdade, só nos faz acreditar que essas ferramentas benficiam apenas os que "podem" utilizá-las.
De acordo com o código "teoricamente" a propaganda eleitoral deveria ser de regulamentação omerica à publicitária. No entanto, mesmo com todas as regras pré-estabelecidas pela Justiça Eleitoral, os candidatos abusam do bom senso e são exageradamente mediocres e nada criativos. Atualemte trabalha-se com a perspectiva de "não poluição" seja ela a qualquer ambiente e principalmente visual, pois, hoje comemos principalmente com os olhos. Candidatos tacanhas que pintam muros e enchem as praças de "mini-doors" calçadas e passarelas de Banner's, Faixas e demais painéis publicitários só contribuem para essa poluição visual do Urbano. Normalmente essa má educação acontece em cidades pequenas e miseráveis, pois é, onde existem pessoas mais carentes e que se sujeitam a quaisquer R$ 10,00 para locar seu muro, portão ou calçada.
Com o crescimento coorporativo e com o aparelhamento do Estado cada vez mais se afeiçoado aos modelos neoliberais o Estado tendenciosamente irá organizar-se de forma a obter resultados nas ações e cobrar que as coisas andem em conformidade com os tratados e acordos politicos mundiais a fim de atender interesses coorporativos e capitais. Assim, nas proximas eleições novas regras de limitações publicitárias e de gastos financeiros e até mesmo sonoros serão imprimidos, pois o que se discute em todo o país é a livre demonstração de vontada à democracia e ao direito do voto. Um candidato não pode e não deve impor, comprar e nem vencer a vontade de um eleitor através de maquinas economicas e menos ainda publicitária.




Um bom dia a todos os leitores e até o próximo artigo...

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