Mais uma tentativa de Fuga em Pedrinhas

O GEOPE – Grupo Especial de Operações Penitenciárias identificou ontem no  inicio da noite, mais um túnel escavado dentro de uma cela no presídio São Luís II e encontrou um preso amarrado para ser executado  na madrugada de hoje. Em menos de 48 horas, o GEOPE abortou fugas em massa da Central de Custódia de Presos de Justiça – CCPJ e da unidade São Luís II.  Eles conseguiram evitar a prática de mais um assassinato dentro do cárcere, quando conseguiram retirar um detento, que estava amarrado para ser executado na madrugada de hoje. Os problemas aumentam a cada dia nas unidades prisionais do Sistema Carcerário de São Luís, e a exemplo da inoperância e da incompetência instaladas no Sistema de Segurança Pública estão sendo bem assimilados dentro da SEJAP. Afinal de contas se identificam no modus operandi dos discursos e do engodo, como tentativas de subestimar a população.

Na última segunda-feira, o GEOPE, ao inspecionar a caixa de esgoto do Bloco D da CCPJ, desconfiou da existência de muita terra e imediatamente realizou uma operação pente fino em todas as celas, encontrando a escavação de um túnel na cela 6 e uma conexão com a cela das 4,o que iria proporcionar a fuga de mais de 20 presos durante a madrugada da última terça-feira.  Em outra operação no início da noite de ontem, os agentes penitenciários do GEOPE identificaram na cela 14 do presidio São Luís, um túnel com dois metros de profundidade e quatro metros e meio de comprimento para fuga em massa. Continuando a inspeção em outras celas, na de número 3, foi encontrado um preso amarrado e amordaçado para ser executado na  madrugada de hoje. Apesar da gravidade do problema, a SEJAP tem demonstrado indiferença, limitando-se apenas a informar a instauração de procedimentos administrativos e policias para apurar os fatos, como se isso venha a resolver a gravidade da situação. As preocupações tornam-se mais graves,uma vez que a partir do momento em que a direção da SEJAP fez  uma série de concessões  para os presos, ferindo até a lei de execuções penais, os resultados começaram a aparecer com fugas e assassinatos.

O momento exige providências urgentes do Ministério Público, dos Juízes das Varas das Execuções Penais e do Tribunal de Justiça e da APAC, que avalizou a atual administração do Sistema Penitenciário.

Materia: Aldir Dantas