Auto estima para o trabalho

A grande máxima de que: “não existe sucesso sem trabalho” é verdadeira e cientificamente constatada no cotidiano das relações humanas. Para muitas pessoas “sucesso” é ter dinheiro, fama, sorte, ou até mesmo, acordar na segunda-feira e ver que ganhou na loteria ou foi sorteado em um prêmio da TV. Na verdade o sucesso vai bem além da concepção bruta e leiga de achar que felicidade é o primeiro passo para atingi-lo, sendo que ele se apresenta como um sentimento complexo e muitas vezes subconceituado por definições adversas.

Segundo o doutrinador Lair Ribeiro, felicidade – é aceitar aquilo que se tem – e, sucesso é traçar planos, metas e objetivos para conseguir aquilo que você não tem. Um dos princípios para se conseguir o sucesso é a autoestima particular de cada um. Ultimamente o mundo corporativo tem exigido cada vez mais a busca de profissionais com nível de autoconfiança e com notória presença de automotivação, pois esses “ingredientes” proporcionam o sucesso pessoal e corporativo, ou seja, da empresa. No entanto, isto só é possível se o profissional possuir um grau significativo de autoestima, que é o sentimento acerca de nós mesmos que afeta todos os aspectos de nossa maneira de agir e na aquisição de nossas experiências.

O sucesso é subjetivo e parte também de uma questão de autoescolha. É primordial acordar todos os dias, ir até a frente do espelho, dar-se um bom dia, parabenizar-se pelas conquistas do dia-a-dia e dizer para si mesmo que o dia será de muitos objetivos a serem vencidos. Nesse momento, você está optando pelo caminho do sucesso, pois, nosso cérebro é feito e refeito de linguagens e códigos metalingüísticos e tudo que proferimos a ele, lhe atribui significado e significante. Entretanto, se todos os dias você reclama da vida, critica infundadamente os fatos e as pessoas, não ler, não ouve e nem busca saída para os obstáculos da vida, você está optando pelo fracasso.

Todas essas simulações e “self toc*” (*conversa consigo mesmo), afetam e liberam diretamente uma carga energética de sentidos e sensações para sua autoestima, o que podemos imediatamente co-relacionar com o mercado de trabalho, pois uma boa autoestima, permite que o profissional apresente bom relacionamento com os colegas, sem hostilidade ou inveja, sendo verdadeiro em suas atitudes e compartilhando suas conquistas. E para fortalecer a autoestima e tornar-se um profissional de sucesso uma das condições primordiais é receber estímulo e inovação dos outros colaboradores, seja do setor em que você atua ou não.

Deste modo, ter autoestima para o trabalho é também ter autoestima pela vida, já que para ser um profissional melhor é necessário que sejamos melhores pessoas. Às vezes gerenciar o tempo e as tarefas da vida se torna bem mais difíceis do que ser um bom profissional, haja vista que, é notória a quantidade de jovens profissionais com autoestima abaladas na vida emocional, ou social e querem aliviar no trabalho as frustrações e as angústias. O resultado dessa constatação são profissionais fadados ao fracasso e a mudar de ramo freqüentemente em busca de satisfação, porque a cada etapa da vida renovam-se de esperanças, as perspectivas de ganho, o ambiente, a possibilidade de novos aprendizados, mas não a autoestima que continua abalada.

O passo mais simples pode ser o mais importante em direção a autoestima, que é acreditar em si mesmo. Saber diferenciar suas limitações reais das imaginárias também o ensinará a lição da sua aceitação. Você é uma essência espiritual, mas o seu corpo é o espelho do seu espírito. Cultive sua auto-estima todos os dias e como você é um ser humano povoado de emoções, nem sempre conseguirá ter tudo sobre controle.  Conviverá com fases ruins e boas que poderão oscilar sua auto- estima. Portanto, aceitando em si tal qual é, com suas limitações e qualidades, aceitará também o outro. E o convívio consigo e com o outro neste mundo atual, será muito mais fácil.

Um forte abraço e até a próxima.